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domingo, 14 de janeiro de 2018

Fazer sonhar os clientes é impreterível!

Parece que no setor alimentar o momento é de tristeza. Os donos de lojas estão paralisados perante uma situação de confronto diário com uma concorrência forte e agressiva. Hipnotizados pelos números de produtos vendidos, eles esquecem-se de que o negócio é antes de tudo o mais um jogo de sedução e de capacidade em fazer sonhar os consumidores. 

Portugal é um país desenvolvido onde a penúria alimentar não existe. Podem existir situações de dificuldade de consumo dos lares, relacionadas com rendimentos baixos mas, o acesso ao consumo não é negado a ninguém. 
A densidade do aparelho comercial é tal que há sempre uma loja ao pé da esmagadora maioria da população. 

Comprar produtos é portanto fácil, qualquer loja serve! Os mesmos produtos da mesma marca existem em todas lojas. Também, num reflexo compreensível de resposta às exigências da concorrência por parte dos donos de lojas, o preço de venda é em geral similar. Numa visão baseada na venda básica de produtos, o negócio é pouco lucrativo. 

Os donos, os gestores das lojas, devem evoluir e aceitar que as suas lojas devem saber seduzir e fazer sonhar os consumidores. Os elementos da sedução e do fazer sonhar são conhecidos, e nada complicados a pôr em prática: 
A organização do ponto de venda. Este primeiro elemento engloba em termos do exterior; toldo, fachada, parque de estacionamento, iluminação e, em termos do interior; o layout, os equipamentos, a distribuição das categorias, as implantações, a iluminação, a sinalética, os cheiros…etc. 
O sortido proposto aos clientes. O sortido deve incluir produtos de marca de grande notoriedade mas, deve ser completado por produtos que permitam satisfazer os desejos do momento tais como viajar, através da compra de produtos étnicos, de se sentir “alguém”, através da compra de produtos de nível de qualidade superior, de controlar a sua saúde e a sua higiene de vida, através da compra de produtos biológicos, dietéticos, saudáveis…etc. 
A qualidade do acolhimento e do atendimento. Como é que um cliente se pode sentir valorizado quando o acolhimento ou o atendimento na loja é medíocre, para não dizer muito insuficiente? Há secções onde a fraqueza do atendimento é tal que a experiência de compra se torna negativa e leva os clientes a procurarem noutro sítio um melhor tratamento. Os empregados das caixas de pagamento estão – neste ponto - em primeira linha: É demasiado corrente ver empregados de caixa tratarem mal os clientes e contribuírem para difundir uma imagem negativa da loja. 
Qual é o cliente que pode ser seduzido e levado a sonhar uma vida diferente numa loja que propõe a imersão num mundo de má organização, por vezes com cheiros relutantes, falta de produtos diferenciadores e, mau atendimento? 

Boa reflexão e bom trabalho, 
O seu sucesso está nas suas mãos! 
RB

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