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domingo, 19 de fevereiro de 2017

De pernas para o ar! ….e depois?

Nos últimos 30 anos, muitas coisas mudaram no universo do comércio; o desejo de um bem-estar das pessoas levou ao aparecimento de novas formas de comércio como as grandes superfícies, alimentares e especializadas; as infraestruturas permitiram uma aproximação de regiões outrora distantes do litoral e das grandes capitais regionais por falta de estradas em condições; a concentração urbana acentuou-se; o desenvolvimento tecnológico revolucionou as relações entre as pessoas e hoje, os GAFA (Google, Apple, Facebook e Amazon) são incontornáveis! Comparando o antes e o depois poderíamos dizer que a sociedade ficou de pernas para o ar! 

No universo do retalho alimentar, estas grandes mudanças tiveram um impacto muitíssimo forte. Das +/- 40.000 mercearias que existiam no início dos anos 90, apenas +/- 12.000 sobreviveram e representam uma pequena fatia do mercado alimentar, a liderança da distribuição alimentar sendo assumida para metade do mercado pelas insígnias dos grupos Sonae e Jerónimo Martins. 
Na restauração, as cadeias de “fast food”, hamburguerias e pizarias tem um sucesso estrondoso e, provavelmente são mais procuradas e mais apreciadas pelas gerações mais jovens do que os restaurantes tradicionais onde se servem feijoadas e cozido à portuguesa. 
Em termos demográficos, a zona do litoral e as suas grandes cidades cresceram, exercendo uma atração forte sobre as populações do interior do país que, em muitos sítios, perdeu habitantes e onde ficaram sobretudo pessoas idosas. A isso, devemos acrescentar a onda de emigração provocada pela última crise financeira.
Bom trabalho e boa reflexão 
O seu sucesso está nas suas mãos! 
RB

sábado, 4 de fevereiro de 2017

A necessária revolução das lojas de pequena e média dimensão

A dinâmica da conquista dos centros urbanos pelos grupos da grande distribuição, integrados e associados, não deixa dúvidas sobre a necessária revolução das lojas de pequena e média dimensão. 
REVOLUÇÃO quer dizer mexer nos limites, reinventar, fazer emergir novas ideias, ousar novas ideias. 

Não evoluir é fácil e confortável; basta pouco investimento e poucas técnicas. O risco é mínimo, como os lucros aliás. Uma pequena vida, arrumada e sem ondas que possam perturbar uma vida calma e quase pacata. 

Evoluir é um sinónimo de grandes emoções, de fortes compromissos com o negócio; estudar o mercado, analisar cada componente do negócio faz parte do dia-a-dia e até perturba o sono nos momentos mais tensos e, estes momentos são muitos. 

A revolução passará OBRIGATORIAMENTE pela especialização 
É definir a orientação, o posicionamento de uma loja em função de uma maestria, real e reconhecida, num domínio específico. 
Nas áreas que englobam o universo alimentar, as possibilidades são numerosas e existem pessoas com reais talentos. Basta libertar estes talentos! As ideias de especialização são numerosas, e o leque das possibilidades é largo: 
- Especialização nas frutas e legumes, nas carnes, nas charcutarias, no pronto a comer, nos produtos do mar, etc., qualquer segmento podendo incluir os subsegmentos bio, natural, dietéticos, étnicos…etc. 
- As lojas de pequena e média dimensão generalistas deverão tornar-se especialistas do serviço, tendo com características principais a larga, ver mesmo a extremamente larga amplitude horária. 
A revolução implicará por coerência, uma escolha específica em termos de ambiente geral da loja, de layout, de tipo de equipamento e, em termos de escolha dos colaboradores e de formação imperativa destes. 
Esta revolução não é negociável, ela acontecerá! 
Para bom entendedor, meia palavra basta. 

Bom trabalho 
O seu sucesso está nas suas mãos! 
RB