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sábado, 28 de junho de 2014

CoopLisboa – De volta e bem!

Após uma travessia do deserto que correspondeu ao início da crise económico-financeira, a CoopLisboa está de volta! 

A vida dá voltas e voltas, para as pessoas mas também para as empresas. A CoopLisboa conseguiu, nos anos 2000, federar um conjunto de cooperativas para constituir uma entidade cooperativista forte no universo do retalho alimentar. Na altura, o Engenheiro João Chaleira Damas e a sua equipa fizeram um excelente trabalho de fundo, questionando sem trevas a forma de trabalhar e formando os colaboradores de forma contínua, de maneira a tornar a CoopLisboa numa insígnia de relevo. 

A crise económico-financeira que abalou por completo todo o Portugal não permitiu que os esforços de todos, direção e colaboradores, tivessem o sucesso final desejado.

Em 2014, após o ano 2013 como ano de verdadeira transição, a CoopLisboa está de novo visível no mercado com uma vintena de lojas reabertas. A direção mudou, o Sr. Jerónimo Lopes “Diretor Geral” e a sua equipa direta, Jorge Santana “Diretor Geral Adjunto”, José Manuel Perdiz “Responsável do polo Pontos de venda”, e Luís Espinho “Responsável do polo Apoio técnico”, conseguiram mobilizar os colaboradores das lojas para relançar a atividade retalhista. 

Em termos pessoais, queria sublinhar uma característica que sempre sobressaltou na cooperativa CoopLisboa; a enfâse dada ao fator Humano. Alias, é provável que esta característica essencial da CoopLisboa seja o elemento chave da grande coesão dos colaboradores.Trabalhei regularmente com a CoopLisboa, tanto para a direção como para as lojas no terreno, e notei sempre a importância que tinha a camisola para qualquer colaborador!

Galeria de fotografias da Loja CoopLisboa que reabriu na passada quinta-feira, 26 de Junho de 2014, em Grândola

domingo, 22 de junho de 2014

Farmácias - Dores de cabeça sem remédios?

Nos anos que vêm, muito provavelmente iremos assistir em Portugal a uma profunda mudança no mercado das farmácias.

1. Uma multidão de farmácias irá fechar 
- As farmácias demasiadas pequenas em termos de superfície, dificilmente poderão ser vendidas ou trespassadas;
- As farmácias detidas por farmacêuticos envelhecidos, muitas vezes demasiadas pequenas e mal localizada em relação à articulação das cidades, bairros ou ruas, serão para fechar;
As farmácias “tradicionais” são confrontadas com uma perda importante de soberania. Hoje, as para-farmácias subtraem uma boa parte da clientela das farmácias clássicas, tal como as vendas on-line que vão continuar a crescer e a representar uma perda de faturação;
- O governo, seja ele qual for, terá todo o interesse em fomentar a concorrência de maneira a evitar um desequilíbrio em seu desfavor em termos negociais. 

2. Muitas farmácias serão empresas de pouca rentabilidade

terça-feira, 17 de junho de 2014

O grossista Marabuto apoia os retalhistas da grande região de Aveiro


No quadro da política de apoio da UniMark (central de compras grossista associada à EuromadiPort) ao fortalecimento e desenvolvimento dos retalhistas portugueses do setor alimentar, o grossista Marabuto iniciou um ciclo de formação técnica dos seus clientes. 
Marabuto é um grossita situado em Aveiro, e a partir daí atua numa zona geográfica alargada.

Os participantes, retalhistas ou colaboradores-chave de retalhistas clientes do cash Marabuto, frequentaram a primeira formação do ciclo de formações promovido pela UniMark, que terá uma frequência de 2 dias por mês. 
No decorrer deste ciclo de formações técnicas serão abordados temas de grande relevo para a adaptação contínua das suas lojas às evoluções do mercado tais como:
- A análise da zona de atração de uma loja;
- A organização do Ponto de Venda;
- O merchandising;
- A gestão do linear.

Todas as formações têm uma natureza prática, baseada na realidade diária dos retalhistas, e respondem por consequência às dúvidas dos profissionais do setor do retalho alimentar. A partir das formações do ciclo de formação promovido pela UniMark, e organizado no terreno pelo grossista associado, os retalhistas percebem melhor os desafios do momento e o que devem fazer nas suas lojas para maximizar as vendas e otimizar os lucros.

Fotografias da formação OPV organizada em Aveiro para o grossista Marabuto

domingo, 1 de junho de 2014

A Implantação numérica - Casos particulares 2

Continuação da série de “posts” relativos aos casos particulares em termos de Implantação numérica.

Implantação numérica de uma categoria que contém uma referência MDD – Marca de Distribuição
O ponto técnico: A MDD representa para o retalhista um elemento essencial em termos de política comercial, pois permite uma articulação da oferta em termos de pricing e representa - para a loja - um elemento de diferenciação em termos da concorrência e, de gestão da rentabilidade do segmento ou da categoria de produtos.
A solução: O gestor pode definir a importância estratégica da MDD para a sua empresa. Quer dar a conhecer a sua MDD? Quer jogar a diferenciação? Quer aumentar o mix de margem da categoria? Em função dessa reflexão, o gestor definirá de maneira autoritária o linear que quer atribuir à sua MDD dentro do seu respetivo segmento.
Esquematização 
Imaginemos o linear de uma categoria de produtos, constituído por 10 prateleiras de 1m de largura, cada uma. 
Neste caso, o linear desenvolvido para atribuir à categoria será de 10 X 1m= 10m
O gestor pode atribuir de maneira autoritária 0,60m de linear para valorizar visualmente a sua MDD no linear geral da categoria. Desta maneira, o linear da MDD fica reservado e bloqueado.
Assim:
- O linear geral é de 10m;
- O linear atribuído à MDD é de 0,60m;
- O linear de base dos cálculos de reimplantação é de 10m -0,60m = 9,40m .

Esta metodologia pode também ser aplicada para a incorporação de uma nova referência numa categoria. 
Bom trabalho!
RB