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quinta-feira, 18 de julho de 2013

Recrutamento na área da distribuição e bens de consumo, para Lisboa.

Recebi um pedido da parte da empresa de recrutamento Global Partner Consulting. Neste momento em que existem grandes dificuldades no mercado do trabalho, achei importante dar seguimento a este pedido e, coloco aqui a totalidade da oferta da empresa Global Partner Consulting, para aqueles que acharem corresponder às características do emprego proposto.

“A Global Partner Consulting é uma empresa de executive search e neste momento temos um novo projeto em mãos.
 Estamos a recrutar, para uma empresa nossa cliente na área da grande distribuição e grande consumo, um gestor de angariação para Lisboa com as seguintes responsabilidades:

As responsabilidades serão:
• Prospetar Mercado
• Análise dos Potenciais Clientes
• Angariar novos Clientes
• Acompanhamento de um novo cliente até a abertura de loja
• Acompanhamento de todos os processos de uma Abertura de loja, assegurando o interface com as diversas áreas da empresa
• Elaboração de relatórios

Conhece alguém na sua rede de contactos que se enquadre neste perfil e que esteja "aberto" a novos desafios profissionais?

Agradeço desde já sua ajuda e aguardo o seu feedback relativamente a esta questão.  

Obrigado mais uma vez.
Melhores cumprimentos, 
Ricardo Alves 
Consultant 
ralves@gpartnerconsulting.pt  Tm: +351 91 030 55 18 

Portanto, se alguém estiver interessado ou se conhecer alguém colega ou amigo com o perfil procurado, pode contatar diretamente o Dr. Ricardo Alves, o consultant da Global Partner Consulting ou se preferir, contatar-me a mim pois farei seguir o respetivo contato.
RB

segunda-feira, 15 de julho de 2013

A NFC “Near Field Communication”.

O post, “O retalho em movimento”, publicado no dia 02/04/2012 na rúbrica novidades, mostrava a colocação de uma loja virtual no metro de Seoul na Coreia do Sul, utilizando como suporte as paredes envidraçadas do metro e como meio de comunicação o smartphone e a tecnologia “NFC”. 
A tecnologia “NFC” é uma tecnologia de comunicação sem fios baseada no uso da rádio frequência para a troca de dados entre um aparelho de leitura – neste caso o smartphone – e um alvo – neste caso um QR code ou um código de barras - situado a curta distância.

Esta tecnologia começa a ser difundida, mesmo que a um ritmo ainda lento, porque corresponde à evolução de vida dos indivíduos cada vez mais ligados ao seu smartphone desde o início até ao fim do dia. A sublinhar que o smartphone é de facto um computador miniaturizado, com funções múltiplas, uma delas sendo o telefone. Amanhã existirão muitas aplicações que se tornarão “quase” impreteríveis para cada um de nós. A nossa sociedade atual, para o bem e para o mal, é a sociedade da informação, tudo se sabe e se transmite com grande velocidade. Os marketeers, porque é o trabalho deles, estão empenhados em imaginar conteúdos, ações e formas de atrair os consumidores para o que querem promover, divulgar…etc.

A “NFC”, quer queiramos quer não, fará parte do nosso dia-a-dia, tal como já faz parte do dia-a-dia dos Sul-Coreanos. Não há dúvida de que os grandes grupos de distribuição vão utilizar esta tecnologia para se aproximarem ainda mais dos consumidores, para chegarem à noção do “One to One”.
 
Em termos do retalho independente, esta tecnologia pode representar uma ameaça ou uma oportunidade, segundo o empenho das associações de comerciantes, das centrais de compras ou de outras organizações profissionais que permitem de pôr os meios em comum.  
- A ameaça seria o fruto de não fazer nada e deixar as empresas organizadas de retalho integrado ou associado utilizar esta tecnologia, para obterem uma relação privilegiada numa perspetiva de serem únicas com cada consumidor. Nesse caso, os retalhistas independentes tornar-se-iam os donos de pontos de venda em vias de extinção. 
- A oportunidade seria o fruto de ter consciência de que estas ferramentas se vão tornar elementos de diferenciação em relação à concorrência e, de comunicação privilegiada com o mercado, visto numa lógica de tipologia de consumidores, ou numa lógica de segmentação do mercado, ou ainda numa lógica de relação de proximidade direta entre uma organização e o consumidor final. Neste caso, os retalhistas independentes tornar-se-iam donos de pontos de venda capazes de criar valor acrescentado, bastante interessante para o consumidor final, mas também para os fornecedores.

Numa altura em que se fala sobretudo do preço como sendo o parâmetro mais relevante do comércio, queria chamar a atenção dos retalhistas e das centrais de compras, porque de facto são parceiros de negócio, para a importância de refletir sobre as consequências do desenvolvimento do “NFC” e sobre as ações a desenvolver, de forma a subir para carruagem do comboio na altura certa.
 
O comboio não vai ficar parado à espera!
RB

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Malaquias: uma dinâmica ao serviço da nova geração de retalhistas independentes.

Terça-feira 02 de Julho de 2013, terminou o ciclo de formação patrocinado pela UniMark e organizado pelo grossista Malaquias. O ciclo durou 6 meses e permitiu que os participantes abordassem vários temas de grande interesse para a sua atividade de gestor de Loja de Pequena Dimensão (LPD).
Este ciclo de formação caraterizou-se pela participação de filhos de retalhistas estabelecidos há longa data, que querem dar continuidade ao negócio dos seus pais. Isto prova que o retalho alimentar está vivo e bem vivo, e que as lojas de pequena dimensão não vão acabar de vez como se diz há tantos anos! 
Estes jovens participantes mostraram durante todo o ciclo de formação um grande apetite pela aprendizagem e uma vontade de enriquecer os seus conhecimentos, para poderem gerir de forma rentável e sustentável o negócio transmitido pelos seus pais. Eles percebem muito bem, sendo bastante lúcidos, que o negócio já não é e não voltará a ser tão fácil como na altura dos seus pais. Os anos vindouros serão anos de gestão:
- da loja no seu território,
- do layout da loja e do respetivo circuito de deslocação dos clientes na loja;
- do sortido, e sobretudo da sua largura e da sua profundidade;
- da animação da loja, das seções, das prateleiras e dos produtos;
- do linear, categoria a categoria;
- dos preços, tendo em conta o mercado sobre os aspetos clientes e concorrência;
- dos recursos humanos necessários para repor a mercadoria e para acolher e atender diariamente os clientes em boas condições.

O ciclo de formação permitiu abordar todos estes temas e propiciou a troca de experiências entre os participantes e dos mesmos com o formador. Uma grande parte da formação foi dedicada a exercícios práticos que, no dia-a-dia dos gestores de lojas do retalho alimentar, permitem analisar a “vida” da loja e tomar decisões técnicas. 
Este ciclo de formação mostrou o quanto a profissão de retalhista alimentar mudou ao longo dos últimos 15 anos, utilizando todos as ferramentas informáticas para fazer os exercícios propostos. Estamos longe, mas muito longe do “cliché” tradicional, mostrando o retalhista hostil às novas tecnologias e apenas adepto ao bocado de papel e do lápis.
Faço votos para que esta nova geração obtenha os resultados merecidos por tanta fé, trabalho e disponibilidade.

Fotografias da formação Gestão do Linear.


Agradeço a UniMark pela sua disponibilidade em favorecer a formação dos retalhistas portugueses, o Dr. Ricardo Malaquias que organizou este ciclo de formação e cada um dos participantes, pois durante todo o ciclo tiveram uma postura e uma vontade incansável de aprender. 
RB